Frio e chuva

A tarde resumiu-se a isto... frio e chuva lá fora, cobertor, pipocas e séries cá dentro!



Açúcar dos dias # croassants com nutella


Proposta de lanche fácil e super rápido. 
Quem por aqui provou, adorou e nada sobrou!


Bom dia # 12


Twilight, do livro ao filme...


Como todas as grandes sagas eu comecei por ler os livros e desde logo fiquei fã do Twilight. A questão dos vampiros não era tão falada há uns anos atrás, quando a história apareceu, e portanto gostei logo à primeira. Stephanie Meyer soube envolver jovens e adultos. Embora a saga seja um pouco juvenil, na minha opinião, é absolutamente cativante da primeira à última página.

Agora os filmes é outra conversa.  Desde o princípio que fiquei com a sensação que aquela Bella não é a mesma Bella dos livros. Kristen Stewart não deu à personagem a essência, a emoção e nem mesmo a paixão necessárias. Lamento! Era uma personagem com tudo para dar certo, pois é cheia de experiências e particularidades interessantes de explorar da parte de uma actriz é uma construção interessante para o espectador. Mas não. Não é isso que aquela Bella do ecrã me parece. Ela foi sempre muito desinteressante e pouco expressiva. Pouco emotiva quando se apaixona por Edward, pouco convincente quando brinca com Charlie, pouco confusa quando se aproxima de Jacob, pouco feliz quando se casa. Pouco, sempre muito pouco. No filme final, Bella amadureceu e consegue sorrir e consegue mesmo dar uma gargalhada, algo verdadeiramente inovador. Consegue, também, mostra algo na relação com a filha Renésmee, mas nem mesmo isso é suficiente.

Quanto a Edward, a interpretação de Robert Pattinson é bem mais credível, bem mais próxima da "realidade" (se é que me entendem!) tal como a de Taylor Lautner, que dá vida a Jacob, aquele que na minha opinião consegue ir mais ao encontro daquilo que é a essência da personagem. Estes dois
têm algum futuro no cinema que aí vêm, se assim o quiserem.

Agora, mais propriamente quanto ao último filme, as personagens principais têm uma intensidade diferente, há um certo ritmo acelerado, as coisas acontecem muito rápido, mas acho que também é por isso que este é um dos melhores, senão mesmo o melhor de todos.  Embora por mim eu ficasse ali 5 horas para recordar todos os pormenores... para mim estes filmes são sempre muito rápidos, sobretudo quando sei que é o fim...

Trailler oficial de Breaking Down - Amanhacer, parte 2

Cristina Perry - Thousand Years (banda sonora do filme)



Receita da folga perfeita

As folgas têm uma receita infalível. Manta, chá, livro...e tudo é perfeito, pelo menos por um momento.


Times like this

Dia de greve geral.
Confrontos em S.Bento, frente ao parlamento.

Muita gente na rua, muita gente a trabalhar, mas todos a lutar à sua maneira por aquilo em que acreditam, todos a lutar da forma que têm, todos a lutar! E todos a dizer que se importam, que percebem, que merecem mais. Porque todos queremos uma vida onde a esperança não signifique só andar um dia de cada vez. Onde a esperança não seja uma palavra perdida, sem fundo, sem sentido.

São tempos assim, tempos como este que faz Portugal pensar, que faz o mundo pensar.
São tempos assim, são tempos como este...


I'm a little divided
Do I stay or run away
Live it all behind...

A romã e a fórmula secreta

Uma banana descasca-se e come-se. Como a laranja e o Kiwi. Na maçã dá-se uma dentada e pronto. E assim é com um pêssego ou uma pêra. Uma melancia,vejamos, parte-se ao meio e tira-se os pevides, igual ao melão ou à meloa. As uvas e as cerejas simplesmente põem-se na boca e depois tiram-se os caroços. Cada fruta tem uma ciência, mas é uma coisa perfeitamente compreensível e natural. Comemos e pronto não pensamos muito no assunto. Agora, alguém me explica de que maneira se come, exactamente, uma romã?!


Let the sky fall...



Há algum tempo que Daniel Craig é Bond. James Bond. E até acho que encaixa bem no papel.
Não sou fanática pela saga, e não costumo gostar de filmes de acção, mas gosto de estar dentro do assunto e queria ver este filme. Esteve bem :)

A destacar:
- O 007 para a idade... sim senhor!
- Um vilão gay, vai virar moda, vocês vão ver. O Javier Bardem ficou irreconhecível. Eu ainda duvidei...
- Parece (disseram-me no fim do filme) que o novo M. era o Lord Voldemort. Quer dizer, o actor Ralph Finnies deu corpo e "cara" àquele-cujo-nome-não-deve-ser-pronunciado. Ainda bem que tenho amigos muito atentos e que repararam logo, assim de chapa, que o actor é o mesmo. Mesmo que o quem-nós-sabemos não tenha, propriamente, "cara".
- A música, a interpretação da Adele, está muito boa e assenta perfeitamente no filme.





À minha frente...

O fim-de-semana existiu?! Nem o vi, ainda agora aqui estava e já se foi. Não percebo bem isto. Só deu para ver umas séries, para o ver o "Skyfall", comer umas castanhas e pumba já acabou. Oh! Tem algum jeito?!

Agora já estou a vê-la, gigante, à minha frente...
A semana vem aí e vai ser grande como o raio!

Boa semana para mim, boa semana para vocês.


Eles foram até lá abaixo...


"Vocês acham que atravessar África é assim? Olha para ti... Se te veem com esse brinquinho e essa camisola com bonecos comem-te vivo".

O João Fontes, o João Henriques e o Tiago Carrasco foram num jipe de Lisboa até África do Sul. Foram 150 dias, muitas peripécias, perigos, desilusões e vitórias, mas eles chegaram. E disso resultou o livro "Até lá abaixo" que eu acabei  de ler ontem. Na 'trip', nem sempre escolheram o caminho mais fácil, nem sempre o mais perto, nem sempre o mais certo e isso também é a aventura. Fronteira após fronteira, passaram por mais de vinte países. Sítios como Dakar, Bissau, Burkina Faso, Costa do Marfim, Togo, Nigéria, Congo, Luanda, Maputo, até chegarem ao destino, Joanesburgo e o depois a cidade do cabo, onde o objectivo era assistir ao campeonato mundial de futebol. E tudo começou em Marrocos.

"Salah prepara-me uma chávena de chá, seguindo um ritual meticuloso. O líquido deve cair do bule para o copo a altura razoável, nunca inferior a uns 20 centímetros. Depois de ser servido a primeira vez, deve abrir-se a chaleira e devolver-lhe o chá que já estava no copo. Serve-se uma segunda vez, e  pela  segunda vez, o chá volta à origem.  Só à terceira, com a certeza de que o açúcar está bem misturado, o chá fica pronto para ser bebido, exalando um perfume irresistível." 
(Episódio em Marrocos)

Eu vi esta técnica. E bebi este chá. Ainda me lembro do sabor. Provavelmente dos melhores que já bebi.

Já é do senso comum que África não é para meninos. E eles não foram. Através de algum sentido de humor, Tiago lá vai descrevendo com precisão toda a jornada. Algumas vezes estiveram com fome, outras com frio, outras com sono. Muitas vezes sujos, doentes. Muitas vezes pensaram que era o fim. Conta histórias dos sítios onde passavam. As conversas com os residentes. E depois, conta o choque cultural.

"O chefe da Aldeia arranjou-nos um refúgio debaixo de um alpendre de colmo, mesmo em frente à mesquita, onde comemos conservas de atum e lulas, regadas com água tépida. Quase uma centena de crianças acercou-se de nós. Estavam completamente nuas ou apenas com uma tanga esfarrapada e olhavam-nos com curiosidade. Todas, sem excepção, tinham evidentes sinais de subnutrição - eram extremamente magras mas com o ventre inchado. Diante delas estava uma quantidade de alimentos que não comeriam numa semana inteira. Abri uma lata de atum e, quando a oferecia ao miúdo que estava ao meu lado, Abdullaye prendeu-me o braço «se deres a um, tens de dar a todos. Caso contrário vão matar-se por essa lata». Tinha razão. Viajávamos numa cápsula. Podíamos observart, mas não interferir" 
(Episódio no Mali)

Muitos foram os avisos que tiveram antes de partir, algumas dificuldades durante a viagem, mas nada apagou o sonho nem a determinação. Afinal, podemos fazer o que quisermos. O sonho, se existe, é possível.